Técnica simples para detectar vasos sanguíneos em 3D
EPM/UNIFESP
Nanquim e Gelatina
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de Surrey, na Inglaterra, desenvolveram uma técnica onde é possível registrar imagens em 3D dos vasos sanguíneos no cérebro.
Os vasos sanguíneos são responsáveis por abastecer o corpo com sangue, e são eles que apresentam degeneração e alteração com doenças como a de Alzheimer e cancer cerebral, segundo Robson Gutierre, um dos pesquisadores. Daí a importancia de conseguir detectar e mapear com clareza o sistema vascular.
O teste para detectar se remédios contra o cancer fazem efeito, funciona assim: separa-se dois grupos de ratos, um grupo com tumor e outro saudável. O grupo com tumor recebe a medicação e depois de um determinado tempo, é retirado o cérebro de todos os ratos para verificar se teve alteração. Injeta-se o composto de nanquim e gelatina no cérebro, depois mergulha-se em uma solução química. Após a reação é verificado com ajuda de um microscópio de focal a laser a visualizar minúcias das ramificações de vasos no encéfalo, se teve alterações positivas de reconstrução ou não.
O método permite determinar o número, o comprimento e a área de superfície dos vasos, parâmetros que, quando alterados, podem indicar doenças circulatórias. “A técnica é simples de ser empregada e os materiais usados são muito acessíveis”, comenta o parasitologista Renato Mortara, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, um dos autores do estudo.
Sendo assim essa nova técnica irá facilitar as pesquisas sobre doença de Alzheimer, podendo ser utilizado produtos simples, comparado com proteínas fluorescentes e corantes específicos. A mistura pode demorar 24h para ser preparada. O próximo passo do projeto é testar o uso do procedimento em análises post-mortem e em biópsias de tecidos humanos. A técnica foi desenvolvida pelo pesquisador Robson Gutierre, que faz estágio de pós-doutorado na Unifesp.
O médico veterinário Augusto Coppi, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Surrey, Diego Vannucci Campos, doutor em neurociências, e os professores Ricardo Arida e Renato Mortara da Universidade Unifesp, também participaram da pesquisa.
Os vasos sanguíneos são responsáveis por abastecer o corpo com sangue, e são eles que apresentam degeneração e alteração com doenças como a de Alzheimer e cancer cerebral, segundo Robson Gutierre, um dos pesquisadores. Daí a importancia de conseguir detectar e mapear com clareza o sistema vascular.
O teste para detectar se remédios contra o cancer fazem efeito, funciona assim: separa-se dois grupos de ratos, um grupo com tumor e outro saudável. O grupo com tumor recebe a medicação e depois de um determinado tempo, é retirado o cérebro de todos os ratos para verificar se teve alteração. Injeta-se o composto de nanquim e gelatina no cérebro, depois mergulha-se em uma solução química. Após a reação é verificado com ajuda de um microscópio de focal a laser a visualizar minúcias das ramificações de vasos no encéfalo, se teve alterações positivas de reconstrução ou não.
O método permite determinar o número, o comprimento e a área de superfície dos vasos, parâmetros que, quando alterados, podem indicar doenças circulatórias. “A técnica é simples de ser empregada e os materiais usados são muito acessíveis”, comenta o parasitologista Renato Mortara, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, um dos autores do estudo.
Facilidade de Pesquisas Científica
Antigamente a contagem dos vasos sanguíneos era feita manualmente, hoje o software faz a contagem com margem de erro mínima.Sendo assim essa nova técnica irá facilitar as pesquisas sobre doença de Alzheimer, podendo ser utilizado produtos simples, comparado com proteínas fluorescentes e corantes específicos. A mistura pode demorar 24h para ser preparada. O próximo passo do projeto é testar o uso do procedimento em análises post-mortem e em biópsias de tecidos humanos. A técnica foi desenvolvida pelo pesquisador Robson Gutierre, que faz estágio de pós-doutorado na Unifesp.
O médico veterinário Augusto Coppi, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Surrey, Diego Vannucci Campos, doutor em neurociências, e os professores Ricardo Arida e Renato Mortara da Universidade Unifesp, também participaram da pesquisa.
Referências: